História: veja dicas de como estudar.

Garota morena estudando história - site colégio Equipe Belém - Pará

Muito além de uma sucessão de datas e fatos, a história é a ciência que analisa as ações humanas ao longo do tempo. Por meio dela, compreendemos como a sociedade se transformou até chegar ao que conhecemos hoje. Sendo assim, aprender essa disciplina é essencial não apenas para entender o passado, mas também para interpretar o presente com senso crítico e construir, com responsabilidade, o futuro.

Na formação de cidadãos conscientes e na preparação para os desafios acadêmicos, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e os vestibulares, o conhecimento histórico ocupa um lugar de destaque. A matéria aparece com frequência nas provas, exigindo dos alunos mais do que memorização: é necessário interpretar contextos, reconhecer processos e estabelecer conexões entre diferentes épocas e acontecimentos. 

Neste artigo, você vai entender melhor a importância do estudo dessa disciplina de ciências humanas, tanto para a vida quanto para a trajetória estudantil. Em especial, encontrará dicas práticas e eficazes para estudar a matéria de forma mais estratégica, potencializando a compreensão e a retenção dos conteúdos — habilidades fundamentais para quem busca bons resultados e uma formação sólida.

O que é história?

A história é o campo do conhecimento que se dedica a investigar e compreender o passado da humanidade. Mas ela se constrói continuamente, à medida que novos acontecimentos e interpretações surgem. Por isso, mais do que apenas narrar fatos, tal matéria busca interpretar as ações dos seres humanos ao longo do tempo, levando em conta diferentes contextos, culturas, períodos e pontos de vista. Logo, diz respeito a uma ciência que organiza e analisa informações sobre povos, nações, eventos marcantes e trajetórias individuais, com base em evidências comprovadas.

Com origem no grego antigo historía — termo designado para “pesquisa” ou “conhecimento obtido por investigação” —, esse campo do saber carrega um caráter investigativo. A prática consiste em observar o passado por meio de fontes diversas — documentos escritos, relatos orais, artefatos, objetos arqueológicos, manifestações artísticas e registros ambientais —, com a finalidade de assimilar a trajetória humana sob múltiplas perspectivas.

Contudo, é importante frisar que nem todo relato sobre o passado se enquadra nessa área. Isso porque narrativas populares que atravessam gerações, como contos sobre heróis, são frequentemente reconhecidas como mitos ou lendas, pois se sustentam na tradição e na oralidade. Desse modo, tais enredos fazem parte do patrimônio cultural de um povo, mas não se baseiam em fatos verificáveis. 

Em contrapartida, é válido reforçar que o conhecimento histórico exige provas documentais e análise crítica. 

As fases históricas

Para facilitar o aprendizado, a História Geral foi dividida em cinco períodos principais:

– Pré-História: abrange o período anterior ao surgimento da escrita, englobando o desenvolvimento dos primeiros grupos humanos, suas ferramentas, formas de organização e expressão cultural;

– Idade Antiga: tem início com o advento da escrita e é marcada pelo aparecimento das primeiras civilizações, como a egípcia, a mesopotâmica, a grega e a romana;

– Idade Média: estende-se da queda do Império Romano do Ocidente (século V) até a tomada de Constantinopla (século XV), sendo caracterizada pelo feudalismo, pela influência da Igreja e pela formação dos reinos cristãos europeus;

– História da Idade Moderna: vai do século XV ao final do século XVIII e compreende eventos como o Renascimento, as grandes navegações, a Reforma Protestante, o absolutismo e as revoluções burguesas;

– Idade Contemporânea: começa com a Revolução Francesa (1789) e se estende até os dias atuais, destacando-se pelas transformações sociais, políticas, científicas e tecnológicas que influenciam o mundo moderno.

Assim, essas fases históricas revelam a complexidade e a riqueza do passado que molda quem somos hoje. A partir dessa compreensão, podemos refletir sobre por que o estudo da humanidade é tão essencial na formação de cidadãos globalizados e atuantes.

Estudante oriental estudando história pelo livro - site colégio Equipe Belém - Pará

Qual a importância do estudo da história?

Sem dúvidas, o estudo da história é fundamental para promover o pensamento analítico e o engajamento social. Isso porque, ao compreender a origem e a evolução das sociedades, podemos agir com maior prudência, civilidade e tolerância em diferentes cenários culturais. 

Nesse sentido, a contextualização histórica permite identificar causas e consequências de eventos passados, favorecendo uma análise mais ampla da realidade e fortalecendo a capacidade de aprender com os acertos e os erros da humanidade — elemento essencial para a tomada de decisões mais responsáveis no presente e no futuro.

Além disso, essa ciência desempenha um papel importante na preservação da memória coletiva e do patrimônio cultural, garantindo que as nossas raízes e tradições sejam mantidas vivas. Esse processo contribui diretamente para a construção de uma sociedade plural, respeitosa e conectada à sua identidade.

Outro aspecto relevante é que essa matéria também nos ajuda a refletir criticamente sobre as estruturas sociais e políticas vigentes, identificando padrões, injustiças e conflitos que se repetem no decorrer do tempo. Esse entendimento, por sua vez, é crucial para evitar a repetição de erros do passado, promover mudanças conscientes e desenvolver soluções mais justas e eficazes para os desafios contemporâneos.

Da sala de aula para as mentes mais críticas

Desde cedo, as crianças são introduzidas a noções básicas que auxiliam no desenvolvimento da percepção do tempo, da memória e das relações sociais. Essas práticas pedagógicas da Educação Infantil ajudam a construir a base do ensino de história.

Do Ensino Fundamental ao Ensino Médio, a disciplina, de fato, acompanha o estudante, transitando de uma abordagem mais contextualizada para uma análise crítica dos processos históricos. Posteriormente, esse aprendizado é intensificado em cursos para Pré-Vestibular, nos quais o foco está na preparação para exames como o Enem e os vestibulares tradicionais, desenvolvendo, assim, a capacidade de interpretar as relações entre o passado e o presente.

Ademais, ela permanece como uma disciplina-chave no Ensino Superior, especialmente nas licenciaturas e nas áreas das ciências humanas e sociais, contribuindo para a formação de profissionais com visão crítica, sensibilidade cultural e compromisso com a transformação da realidade.

Por isso, como exemplo de instituição educacional conceituada no Pará, o Sistema de Ensino Equipe valoriza essa disciplina em sua proposta pedagógica, adotando uma abordagem dinâmica, contextualizada e voltada para o desenvolvimento do pensamento crítico. Além das aulas regulares, o Equipe oferece iniciativas complementares, tais como: a Turma de Exercícios (TEX), um reforço estratégico no contraturno escolar; e o Curso nas Férias, com ênfase no Enem e em diversos vestibulares.

Garota estudando pelo laptop - - site colégio Equipe Belém - Pará

Afinal, o que mais cai no Enem sobre história?

A disciplina de história é extensa, o que pode causar insegurança na hora de se preparar para o Enem. Assim, para otimizar o seu tempo e garantir um bom desempenho, é fundamental direcionar os estudos aos temas que mais costumam ser cobrados na prova.

Por esse motivo, a partir de uma análise minuciosa, reunimos aqui os assuntos que tiveram maior presença nas últimas edições do exame nacional. São eles:

– História do Brasil, das Américas e da África;

– Idade Antiga;

– História da Idade Medieval;

– Idade Contemporânea;

– Idade Moderna.

Esses tópicos representam as principais abordagens da prova e, portanto, merecem atenção especial durante a preparação de nossos alunos.

Sobretudo, recomendamos a leitura do edital oficial do Enem, a fim de conhecer todo o conteúdo exigido na referida disciplina. Porém, se o tempo for limitado, sugerimos que o candidato priorize as temáticas aqui relacionadas. 

Com essa estratégia, é possível estudar de forma mais focada, o que aumenta as chances de sucesso no exame.

Você sabe qual é o melhor jeito de estudar história?

Compreender os conteúdos de história é primordial para desenvolver o senso crítico e ampliar a visão de mundo dos estudantes. Com o intuito de tornar esse processo mais eficiente e, ao mesmo tempo, favorecer um melhor desempenho escolar, separamos a seguir algumas dicas práticas para estudar a disciplina de maneira produtiva e inteligente.

1. Leitura atenta: o ponto de partida para aprender história

Aprender história exige mais do que passar os olhos por textos: requer leitura cuidadosa e reflexiva. Como envolve muitos eventos interligados, períodos e personagens, a disciplina demanda atenção plena desde o início dos estudos.

Dessa forma, ao ler com atenção e profundidade, o estudante consegue interpretar os contextos, identificar as causas e seus efeitos, além de cultivar uma visão crítica sobre os acontecimentos. Criar esse hábito é, portanto, o primeiro passo para uma aprendizagem sólida e duradoura.

Garota vendo videoaula - site colégio Equipe Belém - Pará

2. Videoaulas: explore esse recurso complementar e amplie o seu conhecimento

A internet oferece mecanismos valiosos para complementar os estudos, e as videoaulas estão entre os mais eficazes. Além de facilitar a revisão de conteúdos, elas ajudam a esclarecer dúvidas e reforçar pontos que, algumas vezes, não são totalmente absorvidos em sala de aula.

Por essa razão, recorrer a plataformas digitais confiáveis, como o canal do Brasil Escola no YouTube, permite ao estudante reforçar seu entendimento da matéria de forma dinâmica e interativa, expandindo o contato com o conteúdo de maneira acessível.

3. Resumos: transforme o conteúdo em aprendizado

Fazer resumos é uma forma ativa de estudar. Ao organizar o que aprendeu com suas próprias palavras, o aluno fixa melhor as informações e, consequentemente, desenvolve autonomia nos estudos.

Nesse aspecto, o ideal é encontrar o formato que melhor se adapte a cada perfil — como textos corridos, tópicos, esquemas ou mapas. O importante é utilizar a sinopse como ferramenta de revisão e memorização do conteúdo.

4. Filmes, séries e documentários: uma aproximação lúdica com os temas de história

Os filmes, seriados e documentários baseados em momentos da história são excelentes para despertar o interesse e dar vida aos conteúdos aprendidos. Com eles, é possível visualizar cenários épicos, com uma variedade de culturas e personagens, criando um vínculo mais emocional com os assuntos didáticos.

Ainda assim, é crucial lembrar que essas produções cinematográficas podem conter imprecisões. Por isso, o ideal é aproveitá-las como complemento ao planejamento teórico, sempre mantendo o senso crítico em relação ao que foi assistido.

5. Mapas mentais: organize ideias e estimule a memória

Para quem aprende melhor com estímulos visuais, os mapas mentais são ótimos aliados. Isso porque esse tipo de recurso colabora na organização dos principais conceitos, além de facilitar a identificação das conexões entre os fatos históricos.

Ademais, essa técnica promove uma revisão rápida e eficiente, tornando o estudo mais criativo e personalizado, o que proporciona a memorização dos temas centrais.

6. Exercícios: aplique o conhecimento adquirido

Praticar por meio de exercícios é indispensável para consolidar o conteúdo desejado. Enquanto as questões objetivas testam a agilidade e a compreensão imediata, as discursivas desenvolvem o raciocínio e a argumentação histórica.

Com isso, ao resolver diferentes modelos de questões, os alunos conseguem avaliar seu desempenho, corrigir falhas e avançar com mais segurança nos estudos.

Portanto, explore exames com resoluções de provas do Enem e de faculdades tradicionais, como o Centro Universitário do Estado do Pará (Cesupa), além de simulados com abordagens inéditas.

7. Fontes confiáveis: a base da construção do saber em história

Estudar história com responsabilidade também significa escolher fontes fidedignas. Em um tempo marcado por desinformação, é essencial recorrer a materiais produzidos por profissionais qualificados e respaldados pela pesquisa acadêmica.

Desse modo, evite conteúdos sensacionalistas e valorize livros, videoaulas e textos didáticos vinculados a instituições de confiança. Afinal, formar uma compreensão crítica da matéria começa com o compromisso de buscar a veracidade dos fatos.

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